terça-feira, 16 de novembro de 2010

11º Capitulo
   Ele se virou pra mim e suas asas abriram, ele olhava fixamente em meus olhos, sorrio levemente.
- Você leu o diário do seu irmão?
- Sim eu li Cedric, aquilo me explicou muitas coisas.
- Sabia que entenderia só que agora isso pode ser perigoso pra você
- Perigoso? O que tem de perigoso? – o olhei assustada.
- Cada anjo tem sua missão aqui na terra, muitos acham que agimos só com bondade, não é bem assim, agimos para o bem se será com bondade ou não ai dependerá da missão ...
- Ainda não respondeu que mal pode acontecer comigo.
- Nenhum ser humano pode descobrir sobre nos, a não ser que seja a hora de sua morte, o que não é seu caso, agora que você sabe, eles viram atrás de você a não ser que eu vire humano.
- Você virar humano? Isso não tem sentindo. – estava mais confusa que antes, então ele abaixou a cabeça e seu tom de voz amenizou
- Fui contra muitas regras de minha espécie, apareci para você e dei pistas para que descobrisse o que sou.
 Assim que terminou de falar, vi que suas asas haviam se fechado e estavam com um tom branco um tom de cor perfeito, em seu braço direito havia coisas escritas, uma frase, só que não conseguia entender, pois estava em outra língua.
    Το φεγγάρι είναι το σώμα μου, το βλέμμα μου τα αστέρια και τη γη η καρδιά μου
- O que é isso em seu braço?
- Uma frase
- O que está escrito?
- A lua é meu corpo, as estrelas meu olhar, e a terra meu coração.
- Nunca tinha reparado nessa sua tatuagem
- Não é uma tatuagem, isso só aparece quando estou em forma de anjo, cada sentimento meu a frase muda.
- A terra seu coração? O que quer dizer?
 Suas asas sumiram a tatuagem também, ele se aproximou de mim, colocou a mão em meu rosto e ficou acariciando.
- Você – ele disse olhando em meus olhos
- Eu? O que eu tenho haver com isso?
 Tudo bem que eu tinha uma atração por ele, ou estava apaixonada ainda não tenho certeza, só que “a terra meu coração” o que isso queria dizer? Ele estava apaixonado por mim? Isso é possível?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

10º Capitulo

 Foliei varias e varias paginas, todas estavam amareladas e seus escritos haviam saído, só havia marcas não dava para entender nada que estava escrito ali. Continuei a foliar até que no meio do tal diário havia um pagina com escritos muito bem visíveis, ainda sentia medo de ler, mas fui forte e o enfrentei.
  
 É dois de novembro a noite está linda, o céu está limpo e a Lua está cheia, passei a noite pensando em muitas coisas, em certo momento um Anjo apareceu em minha janela, entrou em meu quarto, suas asas eram grandes e brancas, seu corpo parecia de um ser humano masculino, então ele me dirigiu a palavra:
  - Não se assuste comigo vim apenas para avisar-lhe uma coisa, estou indo contra as leis de minha espécie, mas por ser o guardião de Agatha não posso deixar de te avisar – o interrompi rápido
 - Guardião de Agatha? Sua espécie? – estava muito confuso
 - Não tenho tempo para diálogos, preste muita atenção em todas as coisas que iram acontecer essa tarde, você terá uma escolha muito complicada. Terá que escolher entre você e sua irmã. – Antes que pudesse responder ele saiu pela janela e eu só consegui ver sua sombra na lua. Não sei o que irá acontecer, se eu o entendi bem, terei que escolher entre minha vida e a vida de Agatha, e com certeza escolherei que ela fique. ”

   Assim que terminei de ler fiquei olhando muito assustada para aquilo, então Cedric o avisou, ele é meu guardião, o dever dele é me proteger, por que nunca o vi antes? Por que agora ele está sempre do meu lado? Mais e mais pergunta já estava cansada de tantas.
  Guardei o diário e a foto, me deitei e peguei no sono. Ao acordar, fui para a escola, estava tudo indo muito bem e normal, a não ser o fato de que não vi Cedric, ele não estava lá parado como sempre esteve eu por sinal estava muito ansiosa dali a algumas horas Cedric me responderia tudo, minha ansiedade estava visível pelo menos para Serena.
- Agatha você está bem? Parece ansiosa com algo, será que posso saber? 
- Estou ótima Serena, não é nada demais, hoje minha avó virá nos visitar e estou com muitas saudades dela é só isso. – Tentei ao maximo convencê-la que realmente era aquilo, mas não tinha nada haver.
- Ata que bom Agatha espero que ocorra tudo ótimo. – Ela sorriu e me abraçou.
  A aula terminou, fui para casa, não esperava a hora de encontrar logo com ele, para passar o tempo fui dormir, assim não veria a hora passar e chegaria mais rápido. Acordei muito ansiosa, me arrumei e fui para onde ele havia pedido no horário que marcado. Cheguei lá não tinha ninguém, sentei e esperei.
  Quando o pôr-do-sol ia começar, escutei Cedric me chamando, ele estava no alto do prédio, pediu para que eu subisse até lá, e eu fui. Ao chegar lá vi Cedric na ponta do edifício, com a cabeça erguida para o céu.
- Você queria respostas Agatha, então as terá mesmo que eu perca tudo por conta disso – Assim que terminou levantou a mão direita para o céu e apontou para a Lua, então o interrompi.
- Não Cedric, eu já sei bastante coisa não perca nada por mim, já sei que é meu guardião e responder aquelas perguntas provavelmente seria ir contra suas leis, não faça nada.
  Percebi que no pescoço dele tinha um símbolo, o símbolo do infinito, ao olhar para seu braço apontado para lua vi que em seu braço havia algo escrito, mas estava em outra língua que eu não consegui identificar. Ele se virou de frente para mim, abaixou os braços e ficou me olhando fixamente. O que será que está escrito em seu braço? Mais perguntas.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

9º Capitulo
- Não acha que está muito tempo fora não? Acho melhor que vá para casa Agatha. – Ele literalmente ignorou minhas perguntas, fugiu das respostas.
- Por que você não para de ignorar minhas perguntas? Você sabe muita coisa sobre mim, e o que eu sei de você? Nada Cedric eu não sei nada. – Falei com um tom bem autoritário.
  Não sabia o que ele iria me responder, mas eu não podia mais aceitar isso, ele não me contava nada sobre ele, eu apenas sabia seu nome e onde passava os dias, isso não é o suficiente não para mim, eu não parava de pensar nele a cada dia minha vontade de está perto dele aumentava, eu já não suportava esses mistérios. Não esperei que ele me respondesse e me levantei antes que eu partisse, ele me seguro pelas mãos.
- Venha aqui amanha antes do pôr-do-sol e terá todas suas perguntas respondidas, antes que me julgue saiba que não tive escolha eu não podia fazer nada se eu interferisse ia ser pior para você, eu sei que o amava muito e eu queria te poupar dessa dor mas não pude, me perdoe. – Seu tom era triste seu olhar mais ainda.
  Antes que eu pudesse reagir ele correu para o prédio, entrou e não saiu mais. Fiquei por um tempo ali parada pensando no que ele havia dito e não conseguia entender, ate que olhei minhas mãos e entre elas estava a foto do meu irmão, a ultima foto que ele tirou antes de partir a foto que eu procurei durante esse tempo todo e não havia encontrado e agora ela estava em minhas mãos, Cedric havia me entregado ela. Meus pensamentos estavam mais confusos que antes, o que aquela foto estava fazendo com Cedric? O que ele tentou interferir e não podia? Sempre com perguntas e nunca com respostas.
  Corri para casa, entrei rápido e fui para o quarto do meu irmão que ainda estava intacto, as lagrimas escorriam pelos meus olhos, meu coração estava acelerado, minhas mãos suavam frias. Abri o armário dele, revirei as coisas que meus pais ainda não tinham jogado fora, encontrei uma caixinha preta no formado de um caderno pequeno, sentei na cama, fiquei um tempo olhando a caixinha não sabia se era certo abrir e nem sabia o que iria encontrar, tomei coragem e a abri, ali tinha um caderno pequeno de capa branca que estava um pouco amarelada pelo tempo que ficou ali presa.
  Foliei as paginas e percebi que era quase um diário, quando ia o ler escutei os passos de meu pai na escada, o coloquei rápido dentro da minha mochila e sai do quarto.
- O que fazia no quarto do seu irmão Agatha? – Meu pai me olhava preocupado
- Nada pai, só senti saudades e pensei que olhando as coisas dele diminuiria um pouco. – Tentei ser o mais convincente possível.
  Ele terminou de subir as escadas e me levou para o meu quarto, sentou-me na cama e sentou ao meu lado.
- Eu sei que você ainda não aceita o que aconteceu com seu irmão, mas Agatha já faz um ano que ele morreu e ate hoje você não tinha demonstrado nada, o que ta acontecendo? Desde que viemos para cá você está diferente – Meu pai estava com um olhar triste e não conseguia me olhar nos olhos, ele estava evitando meu olhar.
- Ele se foi muito cedo e sinto muita falta dele, por que tinha que ser ele? Por que não eu? Eu também estava no carro, por que ele quis me proteger tanto ao ponto de dar sua vida por mim? – Minha voz era tremula, minhas lagrimas caiam sem parar.
- Ele te amava muito por isso te protegeu, por favor, minha princesinha não chore ele não gostaria de te ver assim.
- Desculpa pai – O abracei, mas ainda continuava chorando.
- Você não tem que me pedir desculpas – Ele me abraçava forte estava me sentindo tão protegida naquele abraço.
  Ele saiu do quarto e eu me deitei, fiquei olhando para foto que Cedric havia me entregado e ali percebi e entendi um pouco o que Cedric tinha dito, então pode ser verdade que ele não é um humano, ele queria me proteger talvez ele não seja mal, ainda havia duvidas.
 Coloquei a foto do meu lado e vi a mochila lembrei que tinha guardo o diário ali dentro, o peguei e fiquei mais uma vez olhando, o abri e apenas fiquei olhando a pagina tomando coragem de lê-lo. 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

8º Capitulo
  Ele me olhava atentamente, seu sorriso me fazia delirar.
- Tudo bem Agatha? – Sua voz era calma
- Claro e você? - Minha voz tremia um pouco
- Estou bem, fará algo hoje à noite?
E agora? Se ele quiser sair? Eu marquei com Gregory e Serena.
- Marquei de sair com uns amigos, por quê? – O olhei com olhar de duvida
- Nada só por saber. – Ele sorriu e voltou para dentro
   Agora estava um pouco confusa, por que ele queria saber? Não fiquei ali para descobrir, fui direto para casa, tomei meu banho, me arrumei e fiquei esperando o carro dos Poirot’s, que não demorou muito para chegar.
   Entrei no carro, fomos a um restaurante que por sinal era ótimo, rimos bastante, Gregory sempre sendo o bobo, Serena sempre simpática e meiga, e eu pensativa porem disfarçando muito. O tempo passou muito rápido, já era tarde da noite quando cheguei em casa, estava tão cansada que bati na cama e dormi.
   O dia amanheceu, era sábado, não teria que ir a escola e também não veria Cedric, o que não me agradava muito, pois eu queria vê-lo, conversar com ele, estar a seu lado. Após o almoço fui andar um pouco, obviamente que fui para o lado da escola, chegando lá avistei ao longe Cedric novamente de branco sentado no banco que havia na frente da escola, enquanto me aproximava ele me olhava e sorri.
   Cheguei ao lado dele como se por acaso tivesse o encontrado, como se não estivesse lá só para vê-lo, o que era uma mentira, pois só havia ido para encontrá-lo.
- Cedric você aqui fora, que milagre? – Sorria enquanto falava
- Vim pegar um ar fresco, e você o que faz aqui? Hoje não tem aula. – Ele sorria
- É hoje não tem aula, vim apenas dar uma voltinha, pegar um ar fresco.
- Assim está explicado – ele continuava sorrindo – sente-se aqui vamos conversar um pouco.
  Sentei a seu lado e ficamos conversando horas e horas, a lua já está surgindo no céu e nosso assunto não terminava, sempre que acabava um começava outro, ate que percebemos a lua que estava linda, estava cheia e amarelada.
- Acho que demos sorte hoje, olha como a lua está linda. – Ele falava enquanto a admirava.
- Ela realmente está linda, gosta de admirá-la? – Eu sorria e olhava para a lua.
- É meu programa favorito ficar admirando-a, ela me faz sentir perto das pessoas que estão longe, me lembra muitas coisas.
- Que pessoas? Que coisas? – Falava e olhava para ele.
  Será que essas pessoas que ele falava eram seus pais? Amigos? Será que ele teria isso? Mais perguntas sem respostas. 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

7º capitulo
   Havia muitas histórias, só que em todas havia uma coisa em comum:
  “Os antigos diziam que lá dentro vivem seres, muitos só fazem o bem, outros só o mau, eles estão reunidos lá, e nem todos os humanos conseguem vê-los. O humano só enxerga o que foi determinado a ele.”
  Como assim seres? Que seres?Cedric então não é um humano? Ele é o que? Por que posso vê-lo? Fui determinada a ele? E agora? Ele é bom ou mau? Muitas perguntas para minha cabeça, fiquei tonta com tantas coisas que pensava, larguei o notebook e fui me deitar. Tentei ao fechar os olhos não imaginar Cedric, mas era impossível, aquele rosto angelical não saia de meus pensamentos, mas agora eu já não sabia mais de nada, se tudo o que li for verdade ele pode me fazer muito mal ou me fazer bem.
   Não podia ficar pensando essas coisas tinha que dormir, fechei meus olhos e ali estava à imagem de Cedric, aos poucos o sono foi chegando ate que senti um vento frio, abri rapidamente meus olhos muito assustada, vi um vulto, meu coração disparou meus olhos muito arregalados, olhava para todos os lados não sabia o que fazer, foi ai que escutei a voz de Cedric:
- Feche os olhos e durma eu vou te proteger.
   Olhei pros lados procurando de onde vinha a voz, mas não encontrei nada e resolvi apenas obedecer, fechei meus olhos novamente meu medo estivera diminuído e aos poucos eu peguei no sono.
   Acordei com meus pais me chamando, me arrumei e fui para a escola, ainda estava pensando na noite anterior. Será que eu estava com tanto medo que meu celebro projetou aquela voz? Ou será que realmente ele falou comigo? Mais perguntas menos respostas, tudo que eu menos queria.
   Serena mais uma vez me esperava no portão da escola, cheguei perto dela a abracei e fomos para a sala, a aula logo iniciou. Por mais que eu tentasse não conseguia esquecer a noite anterior, não consegui prestar atenção em nada da aula, pois estava pensando muito em Cedric e em tudo que estava acontecendo. Queria poder desabafar e contar a alguém, talvez contar para Serena, só que não podia, pois não sabia o que realmente era o Cedric, e se for verdade que ele não é um humano e se ele for do mau?  Estava envolvida em uma historia muito complicada e por mais complicada que fosse não queria sair dela.
   Deu a hora do intervalo, antes de sair da sala olhei para o prédio e vi Cedric encostado na parede olhando fixamente para mim e sorrindo, sorri de volta e fui para o refeitório. Sentei na mesma mesa que Gregory e Serena estavam mal cheguei e Gregory tomou a iniciativa.
- Agatha o que acha de sairmos hoje? – Sorria enquanto falava
- Está bem, quem vai? – Sorri um pouco envergonhada
- Eu, você e Serena, pode ser?
- Sim claro como quiser -Como assim? Pensei que ele ia ME chamar para sair, pelo visto nada.
   O intervalo terminou voltamos para sala, da porta mais uma vez olhei para o prédio e lá continuará Cedric na mesma posição, sorri novamente para ele e sentei-me. A aula começou, queria muito olhar para Cedric sabia que ele ainda estava ali, sentia a presença dele, as horas passavam e eu lutava para não olhar, às vezes olhava rápido e ele não saia de lá. A aula terminou, guardei minhas coisas, olhei para Cedric e acenei disfarçadamente para ninguém alem dele perceber, ele viu e me retornou com um lindo sorriso no rosto. Fui ate o portão com Serena encontramos com Gregory marcamos o horário para sairmos, em seguida segui para casa, ao passar pelo portão do prédio, Cedric saiu e me parou, agora ele estava de preto, vou confessar que me assustei aquelas historias não saiam de minha cabeça, ele podia ser do bem ou não.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

6º Capitulo
  
   O dia amanheceu, estava uma manhã fria, fui para a escola mais cedo que costumo. Cedric não saia de meus pensamentos, havia pensado nele a noite toda, queria saber como ele realmente era, queria saber muitas coisas dele, mas como saber? Ele nunca me dirá. Não podia mais pensar nisso, a aula iniciou, meus olhos fixos no quadro e meus pensamentos no prédio atrás, o tempo passava e eu ficava um pouco mais confusa, porém determinada, decidi que não poderia mais esperar por respostas, e sim correr atrás delas, e o único que poderia me ajudar era o próprio Cedric.
   Assim que o sinal anunciou o termino das aulas, esperei que Serena e seu irmão Gregory partissem, não demorou muito e eu voltei ao prédio, mas agora eu sabia o que provavelmente encontraria lá. Minhas mãos suavam frias, sentia calafrios, mas não me deixei abater continuava andando, quando pensei em abrir a porta Cedric havia sido mais rápido.
- Já disse que você não pode vim aqui. – Falava enquanto saia do prédio.
- Mais por quê? O que há de tão perigoso ai que não possa saber? – Queria respostas, não podia ficar com isso confundindo minha cabeça.
 Ele me puxou para longe da porta, um lugar mais claro. Ele me olhava serio, parecia querer me devorar com os olhos, mas eu não conseguia sentir medo, seu rosto era tão suave, sua voz tão doce. Como sentir medo de um rosto tão angelical?
- Esqueça isso aqui, nunca mais volte você não pode mais voltar. – Parecia preocupado comigo e ao mesmo tempo querendo me colocar medo.
- Por quê? Eu só quero respostas para minhas perguntas, prometo te deixar em paz.
- Se eu te responder promete mesmo sumir?
- Sim eu prometo - Seus olhos me hipnotizavam, sua voz parecia musica em meus ouvidos, prometi algo que não sei se quero cumprir.
- Pode perguntar então Agatha – Quando pronunciou meu nome, meu coração bateu mais forte, não estava apaixonada por ele, não teria como está eu não o conheço.
- O que fazia lá dentro aquela noite? Quem é você? Por que é tão misterioso?
- Eu estava fazendo o mesmo que você, sou o que você está vendo aqui, não sou misterioso só que ali dentro a coisas que você não deve se meter.
- O mesmo que eu? Coisas tipo o que? - Sua expressão mudava a cada palavra dita por mim.
- Sim o mesmo que você, curioso para descobrir o que havia por dentro. Coisas que não posso lhe dizer Agatha, por favor, saia daqui não há nada que lhe interesse.
- Eu não entendo o que quer dizer com isso Cedric? Eu só quero saber não estou pedindo muito, essa historia confundi meus pensamentos.
- Apenas saia e não volte mais. – Seu tom parecia cada vez mais preocupado.
   Ele voltou para dentro do prédio sem dizer um adeus, olhou para mim enquanto entrava seu olhar parecia triste e ao mesmo tempo distante, não tinha mais nada a pensar a não ser o porquê disso tudo. Cedric parecia um anjo, o mais bondoso e suave deles, mas seu olhar parecia de um monstro, não queria me envolver com essa historia queria deixar Cedric em paz, mas algo em mim não permitia, eu sempre queria respostas.
   Como alguém como Cedric vive ali, alguém tão doce como ele, não dava para imaginar isso, não queria mais pensar nele, não queria mais pensar no prédio, mas não conseguia o rosto suave de Cedric ficara gravada em minha mente, sua voz doce em meus ouvidos.
   Sai dali ainda sem minhas respostas, o que Cedric disse não havia me convencido. Fui para casa, ao chegar fui rápido para meu quarto, peguei meu notebook e fui pesquisar sobre o prédio, quem sabe na internet eu encontraria algumas respostas, ate mesmo alguma pista. 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

5º Capitulo

   Acordei apenas com a voz de Cedric, ao abrir meus olhos não o vi lá, percebi que em meu celular havia muitas chamadas perdidas todas dos meus pais, olhei para todos os lados procurando Cedric, percebi que não o acharia, então fui para a escola, no caminho liguei para meus pais.
- Alô – Disse com voz de sono.
- Filha – Disse minha mãe muito preocupada - Onde você estava? Quer nós matar?
- Calma mãe, desculpe-me por não ter avisado, eu dormi na casa da Serena, ela me convidou de ultima hora e não pude te avisar – Tentava acalmar minha mãe e não ficar de castigo.
- Dessa vez passa, mas nunca mais faça isso, por favor - Falou desligando o celular.
   Fui para a escola, lá estava Gregory e Serena a minha espera, suas expressões pareciam preocupadas. Serena logo que me viu correu e me abraçou, sentia seu coração bater muito rápido.
-Fiquei tão preocupada com você, como você está? Como foi lá dentro? Conte-me tudo – Sua voz não parecia de preocupação e sim de curiosidade.
- Eu estou bem, não se preocupe, foi normal fiquei com medo no começo, mas logo peguei no sono e nem vi a hora passar – Sorri logo após terminar de falar.
   Não podia nem queria falar sobre Cedric, por enquanto achei melhor esconder isso tudo. Gregory nos abraçou e disse:
- Não volte mais lá Agatha, por favor - Ele parecia estar muito preocupado
- Não se preocupe Gregory eu estou bem mesmo, não voltarei lá. – O abracei tentando confortá-lo, só que era obvio que eu voltaria lá sim, eu não iria deixar Cedric lá, eu não podia simplesmente esquecê-lo.
   O sinal anunciou o inicio das aulas, não esperamos muito e seguimos para a sala, ao chegar à porta dei uma leve parada e olhei para o prédio abandonado, avistei uma sombra que com certeza era Cedric, então entrei na sala. O dia não foi diferente dos outros, ajudei Serena em algumas matérias, passamos o intervalo com Gregory, a aula terminou e Serena mais uma vez me deu carona para casa.
   No caminho para casa já estava me preparando para as broncas que iria tomar de meus pais, quando chegamos. Meus pais já me esperavam na porta de casa e quando o carro estava parando eles vieram ate o carro.
- Você deve ser Serena, certo? - Minha mãe parecia calma, ela falava olhando para Serena.
- Sim senhora, por favor, me desculpe por ontem, sua filha dormiu em minha casa e não a avisei, eu a chamei de ultima hora para me ajudar em umas lições e quando chegamos, ela não perdeu tempo e já começou a me ensinar, prometo na próxima avisar com antecedência. - Serena parecia tão convincente que ate minha mãe acreditou.
   Sai do carro, me despedi deles e junto a meu pai fui para dentro de casa, logo atrás vinha minha mãe, subi rápido para meu quarto, deitei em minha cama, fechei meus olhos e a imagem que tinha era de Cedric, mesmo não sabendo como realmente era, fiquei lembrando a noite anterior, a voz de Cedric, suas mãos em meus ombros, lembrava cada detalhe sem esquecer nada, decidi que não ia ficar curiosa e que iria sim atrás de Cedric novamente, tinha que descobrir sobre ele. Continuei lembrando dele porem não demorou muito e peguei no sono. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

4º Capitulo

Saí da sala com Serena, fomos encontrar Gregory, não conseguia pensar em nada alem do quanto estava com medo. Encontramos Gregory, ele estava muito confiante que eu não iria, ele não parava de sorrir, ficamos na frente da escola conversando ate ver que ela já estava vazia pulamos o muro e seguimos para o tão prédio, eu coloquei na minha cabeça que não tinha nada dentro, que era apenas um prédio abandonado, Gregory pegou minha mochila, enquanto Serena tentava me fazer mudar de idéia.
- Não vá Agatha você não sabe o que tem aí dentro. – Ela falava com medo
- A deixe Serena, ela já é bem grandinha sabe o que faz. – Gregory falava muito seguro.
- Se eu não voltar em uma hora chamem a policia ou vão atrás de mim, Gregory meu celular, por favor.
- Está ai Agatha, boa sorte. - Falou entregando o celular.
   Entrei no prédio, a luz do sol ainda clareava por dentro, caminhei um pouco ate que escutei um estrondo, era a porta que havia batido, ao perceber corri em direção a ela, desesperada batia e gritava.
- Gregory isso não é brincadeira, abre já essa porta. – Falava já com a voz tremula e os olhos cobertos de lagrimas.
- Não fiz nada Agatha ela se fechou sozinha, fique ai não faça nada eu venho lhe buscar pela manhã.
  Antes que pudesse protestar, ouvi a correria de Gregory e Serena, encostei-me á parede e sentei no chão, não sabia o que fazer o sol já estava saindo e a noite chegaria a poucos minutos, tentei me acalmar, mas não conseguia, só de lembrar que passaria a noite ali sozinha meu coração disparava de medo. À noite cabara de cair, ali já estava bem escuro. Olhava para os lados assustada, meus olhos já enchera de lagrimas, tremia muito e meu coração parecia sair pela boca, escutei passos e percebi que lá no fundo havia uma luz, parecia ser alguém com uma lanterna, não sabia se gritava ou se ficava quieta, fiquei olhando fixamente para a tão luz, sem pronunciar uma palavra ou fazer algum barulho. Aquilo vinha em minha direção, meu coração batia cada vez mais acelerado, chorava quieta de medo, quando percebi que já estava bem perto só consegui pronunciar.
- Por favor, não me machuque.  Falei com a voz tremula enquanto chorava.
  Não esperei por resposta, me encolhi e tampei meu rosto, o medo já estava evidente, foi ai que escutei uma voz doce dizer.
-Não quero lhe machucar, você não deveria está aqui. – Falou um garoto tentando me acalmar, percebi que era um garoto pela sua voz.
  Senti em seguida sua mão encostar-se a meus ombros, tomei um susto e logo olhei para saber quem era. Não consegui enxergar seu rosto, a única coisa que percebi foi que estava todo de branco.
- Quem é você? O que faz aqui? -Minha voz já estava mais calma, já não chorava mais.
- Não acha que faz perguntas de mais? –Falou tentando quebrar o clima de tensão. Segurou minha mão e me ajudou a levantar.
-Posso pelo menos saber seu nome? –Levantei com a sua ajuda, e fiquei olhando fixamente para seu rosto, tentando enxergar algo, e foi em vão, pois não consegui.
-Sou Cedric e você se chama? –Sua voz suava como musica em meus ouvidos,
-Sou Agatha, o que estava fazendo aqui há essa hora? –Falei ainda desconfiada.
-Você tem que ir, não deveria nem está aqui. –Me cortou e enquanto falava me empurrava para a porta.
-Ei, calma eu vou embora só que a porta está trancada, e não posso voltar pra casa agora.
-Então ta, fique aqui até o sol sair, por favor, assim que amanhecer saia e nunca mais volte. –Parecia esconder alguma coisa.
-Vai me deixar sozinha aqui no escuro? –Queria convencê-lo a ficar comigo ali.
-Sim, mas prometa não fazer perguntas demais, durma pra amanha partir bem cedo.
 Concordei com as condições, voltei a sentar-me e ao meu lado ele sentou, deitei em seu colo e em seguida peguei no sono, estava muito cansada.


[Pessoal desculpem a demora, estou com o braço machucado, nao to podendo escrever, assim que melhorar vou postar mais rapido] 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

3º Capitulo

  Gregory apareceu, entramos no carro e me levaram ate minha casa, chegando lá.
- Muito obrigada, ate amanha. – Falava enquanto saia do carro
- De nada Agatha, amanha a gente se encontra, boa noite. –Serena falava sorrindo enquanto fechava a porta do carro.
  Fiquei acenando enquanto iam embora, assim que não conseguia mais ver o carro entrei em casa, meus pais já me esperavam para a janta.
- Agatha minha filha você demorou, o que houve? – Minha mãe falava preocupada, enquanto meu pai observava.
- Me desculpe, fiquei conversando com Serena uma nova amiga. –Sorri tentando me livrar da culpa.
- Ta bom filha, vai se trocar e venha comer. – Meu pai disse evitando mais perguntas de minha mãe.
  Sorri e fui para o quarto, troquei de roupa, e desci para a janta. Minha mãe havia feito minha comida predileta macarrão, comi com muita vontade, assim que terminei lavei a louça e fui para meu quarto. Coloquei umas musicas para tocar e me deitei, fiquei pensando no meu dia, mas só o que conseguia pensar era no tão prédio abandonado, resolvi que ia perguntar para os irmãos Farro’s no dia seguinte. Peguei no sono, tive uma ótima noite, fui para a escola no dia seguinte. Quando o sinal anunciou o intervalo eu já não agüentava mais esperar para saber a resposta, assim que eu, Serena e Gregory estávamos sentados no refeitório não me contive e logo perguntei.
- Gente, aquele prédio abandonado ali atrás era o que? – Perguntei muito interessada.
  Gregory fez um tom de ironia e respondeu.
- Monstros e zumbis. – Falava tentando parecer sombrio, mas não se conteve e começou a rir junto a ele eu e Serena também rimos.
  Serena bateu de leve no braço do irmão. – Para Gregory vai assustá-la, não dê atenção a ele Agatha, aquele prédio tem muitas historias, cada um conta de uma forma, não acredito em nenhuma, é apenas um prédio abandonado ninguém vai lá. – Tentava-me fazer esquecer o prédio.
- Agatha já que quer saber por que você mesma não vai descobrir? Aposto que você não tem coragem. – Falou Gregory me enfrentando.
- Eu? – Falei assustada, mas tentando disfarçar. – Se quer assim eu vou, eu sou corajosa.
- Vamos ver então Agatha. – Ele ainda falava com tom amedrontador.
- Gente para com isso, não vale à pena. – Serena falou assustada, como se esperasse que algo ruim acontecesse.
- Seu irmão me desafiou, e agora eu vou cumprir. – Falei seria como se estivesse determinada a isso, mas no fundo estava morrendo de medo.
- Se ela quer deixe ela Serena veremos quem vai ganhar. – Ele falava olhando para mim e completou. – Agatha amanha esperaremos o colégio ficar vazio e você vai La, combinado?
- Sim Gregory amanha vou te provar quem sou. – Ainda estava com uma voz muito segura, mas por dentro estava com muito medo de tudo.
 O que eu estava fazendo? Entrar no prédio abandonado só para provar que sou corajosa, ainda não acredito no que estava fazendo.
  O intervalo terminou, retornamos a aula, fiquei pensando na proposta o tempo todo. Terminou a aula e fui rápido para casa, jantei pensando no que iria fazer, deitei na cama e não conseguia parar de pensar nisso.
  No dia seguinte, tentei parecer bem tranqüila mesmo morrendo de medo, não sabia o que encontraria ali. Terminou a aula e eu já estava muito nervosa, minhas mãos suavam frio. 
2º Capitulo

  Conhecer Serena foi bom, pelo menos assim não me sinto tão sozinha. A noite cai e meu pensamento ainda continuara naquele prédio atrás da escola, não sabia o por que dele estar ali, não sabia o que ele foi antes, pode haver de tudo lá dentro, mas não podia ficar pensando nisso já estava ficando tarde da noite e no dia seguinte teria que acordar cedo e enfrentar mais um dia na escola, fui dormir, ao acordar fiz meu ritual de sempre.
  Fui para a escola, assim que cheguei no portão lá estava Serena me esperando, não sabia o que pensar, mal conhecia ela e ela já estará lá a minha espera. Sorri e fui ate ela.
  - Ola Serena. – A abracei.
 -  Ola Agatha, como esta ? – Ela dizia sorridente como se esperasse muito por mim
- Estou ótima e você?
- Estou bem, só um pouco cansada.
  Assim que terminou de falar um menino loiro e alto, fiquei olhando sem saber quem era enquanto ele vinha em nossa direção, ele abraçou Serena e a beijou no rosto.
 - Oi Gregory. – Falou sem muito entusiasmo
- Oi irmãzinha. ­– Falou e logo olhou para mim e completou. - Não irá me apresentar sua nova amiga?
- Agatha esse é meu irmão Gregory, não de muita atenção a ele, não vale a pena. - Falou em tom de ironia e rindo.
- Prazer Agatha sou Gregory. Não ligue para Serena ela me ama e não consegue fica sem me sacanear por um momento. - Ele riu, seu sorriso era lindo como tudo que ele tinha.
- Prazer Gregory, pode deixar sei que ela esta brincando. – Ficamos os três rindo um pouco ate que o sinal anunciando o inicio das aulas tocou.
  Fomos para a sala, Gregory seguiu para a sua. Entramos na sala e Serena sentou a meu lado, era aula de Física, a matéria pra mim estava fácil, mas Serena não achava o mesmo teve um pouco de dificuldade para entender, então a ajudei no que tinha duvidas. A aula prosseguiu e a cada momento eu e Serena nos aproximávamos mais, ela me contava sobre sua família, seu irmão, e como era conhecida na escola. Talvez eu tenha conhecido a pessoa certa, ela vai me enturmar, não quero estar com ela só por interesse estava porque me identifiquei com ela.
 O tempo passava e o sinal anunciou o intervalo, como esperava Serena me puxou com ela,  segui ela por toda a parte, a cada passo que dava alguém vinha falar com ela, e a cada pessoa ela me apresentava, o intervalo terminou, voltamos a sala, a aula de Português iniciara. Anunciara a saída, Serena foi comigo ate o portão da escola, lá  esperara um carro preto, com um homem de terno encostado.
 - Está a pé Agatha? - Falou interessada
- Estou sim Serena, eu não moro muito longe. ­– Falei tentando não parecer interesseira
- Você liga de esperar alguns minutos? Só vou esperar o Gregory sair e te levaremos para casa. – Sorriu parecendo ser simpática.
- Não se incomode comigo Serena, eu posso ir sozinha. – Tentei  não incomodar.
- Para de ser envergonhada Agatha estou te oferecendo carona, vamos conosco iria ser um prazer - Sorriu tentando me convencer.
- Ta bom Serena. –Sorri envergonhada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

                        A sweet darkness   

1º Capitulo
  
   Não pensei que me mudaria tão rapidamente deixar mais uma vez meus amigos, e ter que conhecer outros. Chegar a uma lugar novo, pessoas diferentes, mais um recomeço.
  Chegou o primeiro dia de aula, estava dormindo quando o despertador tocou, acordei, o desliguei e pensei em voltar a dormir, mesmo antes de tentar minha mãe gritou.
- Ande logo Agatha, ira chegar atrasada em seu primeiro dia de aula? – Falou apressada.
- Já vou mãe! – Falei ainda sonolenta.
  Levantei, olhei o brilho que os raios de sol faziam quando batia nas folhas das arvores ainda cobertas de neve, fiquei olhando a cena ate lembrar que ia me atrasar para o primeiro dia, mas não me importara, o medo tomava conta de mim. Vesti-me, peguei minha mochila, meu MP4 e ao passar pela cozinha peguei uma maçã, fui correndo para o carro, onde se encontrava meu pai a minha espera.
- Corre Agatha irá atrasar-se. – Falou querendo me apressar
- Calma pai! – Tentei parecer calma.
  Entrei no carro e pela janela olhei minha mãe sorrindo e acenando para mim.
- Boa sorte filha.
  Agradeci enquanto meu pai saia com o carro em direção a escola, não ficara muito longe, mas ele preferiu me levar já que era meu primeiro dia. Ao chegar, sai do carro e não andei muito, parei na frente do portão e fiquei admirando a estrutura do prédio, um prédio antigo, mas muito bem cuidado, parecia um castelo (amo estruturas), não fiquei ali muito tempo, entrei na escola e fui pelos corredores procurando minha sala, minha primeira aula seria de Matemática (uma coisa boa pra mim, pois é uma das minhas matérias favoritas). Encontrei a sala, entrei e fui para a ultima carteira, no caminho avistei uma menina loira e aparentemente simpática, ela sorrirá para mim.
  Ajeitei-me na cadeira, arrumei meu material e esperei ate o professor chegar avistei que a mesma menina que virá antes estava vindo em minha direção, fiquei parada observando ate que ela sentou na carteira ao lado.
- Prazer sou Serena Farro, você deve ser a aluna nova certo? – Falava muito interessada.
- Prazer sou Agatha Poirot, sim sou a aluna nova. – Tentei parecer simpática e tranqüila.
- Espero que goste de nossa escola, e que nos dêem bem. – Falava com o sorriso estampado no rosto.
Sorri envergonhada. –Vou gostar sim, e também espero que nos dêem bem. – Tentei mais uma vez parecer simpática.
 O professor chegou à sala e deu sua aula, o sinal anunciou o intervalo, não quis sair de sala, fiquei ali ouvindo musica, senti um vento gelado nas costas, olhei para a janela e percebi que havia um prédio abandonado atrás da escola, fiquei olhando fixamente e pensado.
  “O que era aquele prédio? O que tinha ali dentro? Para que foi feito?”
Antes de saber as respostas, o sinal anunciou o termino do intervalo, os alunos entraram na sala e eu virei para frente, tentei não pensar no prédio. Começou a aula de Português, a professora se apresentou a mim e deu continuidade a aula, o sinal anunciou o termino das aulas, juntei minhas coisas, e olhei de novo aquele prédio, ate que escutei Serena.
 - Vamos Agatha terminou a aula. – Gritou da porta.
- Estou indo. – Sorri
  Sai da escola e fui para casa, passei a tarde ajudando minha mãe e meu pai com as mudanças. Assim que terminou subi para meu quarto, fazer as lições e mexer no computador. O tempo parecia passar rápido e meus pensamentos bem alerta. Pensava em muitas coisas. 

Iniciando

Ei leitores, meu primeiro post aqui vai ser pra tentar explicar o que vai ter, o que vai rolar no Blog, nao é la nada complicado.

    Fiz o Blog na intensao de que vocês me ajudem, estou pensando em criar um livro, ja tenho basicamente a historia, vou toda semana escrever um capitulo dela aqui, se vocês gostarem por favor comentem, e também dêem sugestões, serão muito bem vindas :)
 
   O nome da historia é: " A Sweet Darkness"

 Vou postar capitulo bem pequenos, mas é claro que no livro eles estao bem mais especificados.
Quanto ao livro so irei "lançar" se vocês acharem minha historia boa, e também se conseguir patrocínio rs'


  Aproveitem bem, beijos ..  

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